terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quer treinar o desapego: Tenha um gato!



O primeiro da lista foi um cachorro. Depois, um irmão e, por último, veio o gato. Dos três pedidos, o último virou idéia fixa.

Quando criança, nunca tive bichos.
Acho que vem daí a minha completa falta de jeito em lidar com animais. Eles têm cheiro, pulam, lambem, mordem, soltam pelos, e olham pra gente com olhar fixo...
E quantas vezes, ao passar ao lado de um cão, eu ouvi falarem: "É só você não ter medo que ele não te morde". Tá, mas e se eu já estivesse com medo?!

Enfim, queria que com minha filha fosse diferente. Queria que ela tivesse coragem de pegar uma bolinha da boca (cheia de baba) de um cachorro, de colocar um um papagaio no ombro, de olhar no fundo dos olhos de um gato.

Depois de um ano de preparação psicológica e muitas perguntas a amigos donos de felinos, resolvi adotar um. Afinal, gato não dá tanto trabalho assim. O bichinho é independente. Você não precisa levá-lo pra passear e ele já nasce sabendo fazer suas necessidades naquela caixinha...

Na verdade o principal problema não é o trabalho ou a atenção que você passará a ter depois da aquisição de um gatinho. Afinal, o bicho é fofo e o amor surge naturalmente. Como amor de mãe e filho (guardadas proporções). A diferença é que um filho você, bem ou mal, consegue educar. Um gato não!

Ou seja:
Ele vai arranhar as laterais do seu sofá, vai desfiar o seu tapete, cortar o seu papel higiênico em mil pedacinhos, subir em todos os móveis da casa, entrar em todos seus armários, jogar futebol com o seu brinco favorito, comer suas plantas, etc....etc...
E por mais que você dê bronca e tente ensiná-lo, ele vai sempre agir cinicamente, pedindo por carinho, como se nada tivesse acontecido.

2 comentários:

  1. Estes bichinhos ocupam um lugar em nossos corações que nem sabiamos existir; depois disso o trabalho fica em segundo plano.
    Tete

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  2. (rs)E quem diria... logo as duas filhas de Celina!

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